Quentin Beck era um dublê que logo se interessou pela área de efeitos especiais, tornando-se um dos maiores especialistas. Quando perdeu seu emprego no cinema, ele se voltou para o crime, primeiro trabalhando com um dos membros da gangue do Consertador.
Mais tarde, decidiu empregar seus talentos de uma forma mais rentável. Assim sendo, estudou detalhadamente os poderes do Homem-Aranha, no intuito de conseguir imitá-los quase à perfeição.
Intento conseguido, Beck iniciou uma série de assaltos usando a identidade do Aranha. Prato cheio para J. Jonah Jameson, que passou a ter certeza que o Homem-Aranha era realmente uma ameaça mascarada.
Para piorar a situação, o próprio Peter Parker passou a duvidar de sua sanidade, achando que havia desenvolvido uma dupla personalidade que se manifestava enquanto ele dormia.
Para completar a farsa, Quentin confeccionou um uniforme e, adotando o nome de Mysterio, apresentou-se na redação do Clarim Diário dizendo que atrairia o Aranha para uma armadilha e acabaria de uma vez por todas com a ameaça que ele representava.
Mysterio ainda propôs revelar a identidade do herói para o Clarim, desde que recebesse uma compensação financeira para tanto. Até mesmo Peter Parker foi incluído no acordo, já que seria ele o responsável por registrar em fotos o triunfo de Mysterio.
Para a infelicidade do editor do Clarim, no entanto, o Homem-Aranha não só derrotou Mysterio como ainda conseguiu provar sua inocência no que dizia respeito aos assaltos atribuídos a ele.
De volta à prisão, ele revelou muito de seus segredos a Daniel Beckhart, um companheiro de cela, fazendo com que este se tornasse o novo Mysterio.
Logo a seguir, forjando sua morte, Beckhart escapou do presidio e assumiu a identidade do Dr. Ludwig Reinhart, o diretor de uma casa de saúde para idosos, numa pérfida tentativa de ganhar dinheiro com os pobres velhinhos (e nisso envolveu a Tia May e o suposto falecimento dela). Logicamente, o Aranha interveio em seus planos, e Beck reassumiu sua identidade real, fugindo para local desconhecido.
Todas as coisas têm o seu mistério, e a poesia é o mistério de todas as coisas.
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